Espaços pequenos: você sabe como investir na decoração ideal?

Espaços pequenos: você sabe como investir na decoração ideal?

Decorar uma residência é um processo divertido e que permite explorar a criatividade. No entanto, quando não realizado de forma estratégica, ao invés de garantir o resultado desejado, pode acabar comprometendo a estética e funcionalidade do local – principalmente quando se trata dos lares menores.

Pensando em auxiliar aos moradores de residências pequenas, Camila Shammah, gerente de produtos da Camesa, marca especializada em produzir artigos voltados para o lar, selecionou algumas dicas para evitar possíveis erros no momento de decorar os ambientes.

 

 

• Opte por cores claras:

Não é novidade que as cores escuras garantem a sensação de “redução”. Sendo assim, quando se trata dos lares menores, a melhor opção é apostar nas tonalidades mais claras, em especial na parte mais estrutural. “Nesses casos, tons como branco, bege, gelo e areia são a pedida certa, pois garantem a impressão de amplitude aos cômodos”, indica Camila.

• Menos é mais:

Excesso de quadros, vasos, arranjos e móveis podem acabar deixando o ambiente sobrecarregado. De acordo com a gerente de produtos, muitas informações visuais em um espaço que já é reduzido geram um efeito poluído. Portanto, opte pelo clean e priorize objetos funcionais.

• Fuja do excesso de combinações:

Se repercute o mito que para harmonizar os ambientes é necessário combinar a mobília com as cores das paredes e elementos decorativos. No entanto, apostar em peças de diferentes colorações e texturas garante mais vida aos espaços. “Esqueça o tudo igual. Contraste as subdivisões da casa, adicionando pontos de luz diferentes na cozinha, na mesa de jantar e na sala, por exemplo”, ressalta.

Para os lovers de colorações mais escuras, uma dica da especialista é trazê-las nos elementos decorativos, como roupas de cama e banho e objetos. “Assim não se terá a sensação de redução do espeço e possibilitará o contraste entre o claro e o escuro”, comenta.

• Organização:

Com uma residência pequena é mais fácil de se ter praticidade. Além de custos mais reduzidos, um espaço maior também é mais fácil de se manter devidamente organizado. Porém, quando não se define o lugar de cada coisa, a bagunça pode tomar conta.

Sendo assim, de acordo com a expert, para evitar a sensação de atulhamento é essencial ter armários e espaços de armazenamento suficientes para todos os pertences, exercitando sempre o desapego com objetos desnecessários.

 

Sobre a Camesa

Presente nos lares brasileiros há 40 anos, a Camesa é uma das empresas mais completas no que diz respeito à linhas de cama, mesa, banho e decor.

Fonte: Isabella Córdoba (isabella.cordoba@dezoitocom.com.br) / Camila Shammah, gerente de produtos da Camesa

Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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Limite de intimidade na hora do banho, por Leticia Barsotti!

Limite de intimidade na hora do banho, por Leticia Barsotti!

Segundona chegou!!! E nada melhor do que começar a semana com um tema super importante, como o de hoje, escrito pela nossa nova colunista, a psicóloga infantil Leticia Barsotti. O assunto de hoje é a intimidade entre pais e filhos na hora do banho, confiram:

 

Sobre o limite da intimidade. Afinal o pais podem tomar banho junto dos filhos?

 

BlogAskMi

 

Quando os pequenos atingem uma certa idade, é muito comum surgirem dúvidas nos pais sobre a hora do banho e consequentemente o limite da intimidade. Afinal até que idade podemos tomar banho com nossos filhos?

A verdade é que tomar banho com os filhos pode ser uma grande farra, uma brincadeira gostosa para crianças e adultos. Tudo vai depender da cultura da família, e como a nudezétratada.

Pensando no sentido do desenvolvimento da criança, quando pequena ela é o centro do mundo e centrada nela mesma, ela se vê e vê a mãe como uma só pessoa. A medida que vai crescendo e se desenvolvendo, ela começa a perceber a existência do outro, e percebe que ela e a mãe são pessoas diferentes, que deseja, que sente coisas diferentes. Desta forma, ela interage mais com as pessoas a sua volta. Nesta fase, é muito bom poder mostrar para a criança que ela tem seu espaço, e permitindo que ela se conheça e percorrendo assim um caminho para construir seu contorno, sua forma. Pensando nisso, é importante que ela perceba que a hora do banho dela é dela, e no espaço e tempo dela.

Mais ou menos por volta dos quatro anos de idade a criança começa a perceber as diferenças de sexo, e passa ter curiosidade pelo próprio corpo, pelo corpo dos amigos, dos adultos, pelas diferenças entre o masculino e feminino. E então, de maneira muito simples e espontânea, começam a perguntar sobre as diferenças que percebem. Esse questionamento e curiosidade pode assustar alguns pais que começam a rever os conceitos e a se questionar se devem ou não continuar tomando banho com os filhos. Não existe malicia das crianças, são apenas guiados pela curiosidade.

Nesse contexto, os pequenos curiosos além de olhar e perguntar sobre a diferença do corpo e de sexo, também desejam tocar, apertar e até puxar, e acabam muitas vezes invadindo a intimidade dos seus cuidadores. E essa pode ser uma grande oportunidade para ensinar sobre a privacidade, limite de intimidade e a forma de como cuidar do seu próprio corpo e de si mesmo.

É muito importante, antes de tudo, os pais se questionarem se para eles é natural ou não, estar nu na frente dos seus filhos. É perceberem o próprio sentimento, é prestar atenção qual é a emoção que surge quando as perguntas, os olhares e até o toque dos pequenos aparecem. E como pai e mãe são pessoas diferentes, nem sempre vão sentir a mesma coisa, e é fundamental que conversem sobre isso.

Outro ponto é ficar atento e perceber como é que as crianças se sentem, se quando se deparam com a nudez dos pais ficam envergonhados e tímidos. Caso isso aconteça, talvez seja um sinal de que o limite de intimidade tenha que ser revisto. E, desta forma, crianças e pais podem se sentir expostos e invadidos e a experiência do banho em conjunto pode ser marcada pelo constrangimento.

Nesta fase, a criança ter contato com a nudez do adulto pode provocar sensações que ela não sabe o que é, o que pode ser confuso para ela. Portanto, a nudez do adulto no dia a dia deve ser evitada nesta fase. Claro que em alguns momentos isso pode ocorrer e não terá problemas. O importante aqui, é pensar em manter uma rotina de momentos de privacidade e intimidade respeitada.

Temos que nos atentar para fazermos da maneira mais natural possível, pois ficar se escondendo, colocando maiô/sunga para dar banho, pode transmitir mensagem não tão clara, e os pequenos podem aprender que aquelas partes do corpo têm representação ambígua.

Tomar banho ou não com os filhos não vai impedir ou estimular demais a curiosidade em relação a sexualidade.  Ne verdade, eles vão no tempo deles, descobrir e continuar guiados pela curiosidade sobre as diferenças sexuais.

 

Foto: Internet

Leticia Barsotti

ESCRITO POR Leticia Rotta Barsotti

Psicóloga infantil, com especialização em São Paulo e em Nova Iorque. Já trabalhou nos melhores hospitais de São Paulo, como no Hospital das Clínicas e no Hospital Albert Einstein. Atende em seu consultório particular.

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