Depois da Páscoa: deixe seu pet longe do chocolate!

Depois da Páscoa: deixe seu pet longe do chocolate!

A magia da Páscoa é mesmo contagiante, mas para quem possui animais de estimação, pode ser um perigo e tanto. Até porque, quando o feriado acaba, sempre sobra aquele chocolate que ninguém comeu ainda, não é verdade?

Até aí tudo bem, o problema é quando esse restinho vai parar na boca do seu pet, seja porque você não resistiu aos apelos incansáveis e fofos do seu melhor amigo ou ele se aproveitou de algum momento de distração para furtar um ovo que estava dando sopa.

Quem alerta é a veterinária da Nutrire, Dra. Luana Sartori. “Todos já sabem que o chocolate não é indicado para cães e gatos, mas poucas pessoas entendem o motivo dessa preocupação. A vilã dessa história se chama Teobromina – composto encontrado no cacau”, diz. 

Ocorre que o organismo dos animais não consegue metabolizar essa substância, ou seja, ela se acumula no corpo do pet. Aí que mora o perigo, pois a Teobromina em excesso ocasiona muito mais do que problemas estomacais, podendo causar doenças no coração e no cérebro do bichinho. 

Ação tóxica por dias

Além de tudo isso, essa substância fica agindo no organismo do animal por até seis dias. Por isso, o chocolate é alimento proibido para cães e gatos. Aliás, seu melhor amigo deve comer apenas alimentos feitos especificamente para ele.

“Se o pet furtou o chocolate e apresenta alterações como aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos ou diarreia, leve-o imediatamente ao veterinário”, indica.

Prevenir ainda é o melhor remédio

Esconda o chocolate ou deixe em locais altos onde o pet não tem acesso. Tanto o cheiro como a embalagem podem despertar a curiosidade do cão.

Se estiver muito difícil suportar os olhares de súplica do animal, dê uma guloseima feita especificamente para ele. Em caso de ingestão acidental, você já sabe: o animal deve ser avaliado por um médico veterinário.

Outros alimentos proibidos

Dra. Luana ressalva que os animais devem se alimentar de produtos preparados exclusivamente para suprir suas necessidades. A especialista fez uma lista de alguns itens que devem ficar longe do seu pet. 

“Alho e cebola também são alimentos que não devem ser permitidos. A cebola, inclusive, pode ser tóxica para o pet se consumida em grande quantidade. O abacate também é bastante prejudicial para a saúde de cães e gatos, isso porque ele possui a persina – substância rica em gordura”, revela. 

A carambola, as frutas secas, uva, café e chás não devem ser oferecidos aos animais. Além de provocar vômito e diarreia, alimentos desse tipo são responsáveis por problemas digestivos sérios e intoxicação. 

Qual é a ração ideal?

São muitas as opções no mercado pet e a escolha deve ser feita de acordo com alguns critérios como o paladar do bichinho, a quantidade de nutrientes do produto, a qualidade da produção e, claro, alimentos que auxiliem na imunidade do seu melhor amigo. 

“O ômega 6 – da mesma família do 3, auxilia na manutenção de uma pele e pelagem forte e bonita. E também temos os antioxidantes como zinco, selênio, vitaminas A e E, que garantem saúde e longevidade aos pets”, completa.

Fonte: Juliana (juzifarias80@comuniquese1.com.br) / veterinária da Nutrire, Dra. Luana Sartori

Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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Como escolher a ração ideal para meu pet?

Como escolher a ração ideal para meu pet?
A chegada de um animalzinho de estimação é só felicidade para a família. Porém, algumas dúvidas sobre a alimentação do pet assombram os tutores. Por isso, o veterinário Thiago Marçal, especialista da Nutrire, separou algumas dicas fundamentais para garantir saúde e bem-estar ao seu cão.
É fundamental ter em mente que a utilização de um alimento completo específico para a fase de vida do animal traz muitos benefícios. “Além de proporcionar uma nutrição completa, com todos os nutrientes, vitaminas e minerais exigidos diariamente, uma boa formulação conta com fontes de proteína de qualidade, proporcionando uma maior digestibilidade, diminuindo assim o volume das fezes e também auxiliando na manutenção da musculatura”, explica Dr. Marçal.
Além disso, o fornecimento de ômega 3 – gordura poli-insaturada, conhecida como gordura ‘boa’,  contribui para manter a imunidade em dia, diminuindo o risco de doenças. “Já o ômega 6 – da mesma família do 3, auxilia na manutenção de uma pelagem forte e bonita, juntamente com o  zinco e selênio. Já vitaminas A e E, garantem saúde e longevidade aos pets”, acrescenta.
O especialista lembra que sempre se deve levar em conta alguns fatores para definir qual o melhor alimento. “Cães em fase de crescimento necessitam um maior aporte de proteína, pois estão desenvolvendo massa muscular, pele e pelagem, além de maior disponibilidade de energia para garantir a saúde e disposição dos filhotes”, diz.
É muito importante salientar que o período que o cão deve consumir alimento para filhotes é diretamente proporcional ao porte do cão, por exemplo, porte pequeno até os 12 meses e porte grande até os 18 meses. “O alimento para filhotes também deve ser indicado para fêmeas nas últimas três semanas de gestação e durante toda a fase de lactação, pois fornece proteína, energia, vitaminas e minerais necessários para a mamãe e os filhotes”, acrescenta.
Quando adultos, a seleção por porte é importante em cães com até 12 kg, assim, eles recebem um alimento com formato e tamanho de grãos que facilita a mastigação, além de cuidados especiais na formulação, como prebióticos e Yucca, que atuam no intestino estimulando a absorção de nutrientes e a diminuição do odor das fezes.
O extrato de Yucca schidigera
Outra grande dúvida dos tutores gira em torno desse aditivo extensamente utilizado em nutrição de cães e gatos. “O extrato atua auxiliando na redução do odor das fezes. As saponinas, presentes em sua composição, têm a propriedade de atuar sobre o metabolismo do nitrogênio fixando amônia e, desta forma, reduzindo os níveis de gases que produzem o odor desagradável nas fezes”, explica.
A planta Yucca schidigera pertence à família Agavaceae e cresce em desertos, mais especificamente nas Américas Central e do Norte – principalmente no sudeste dos Estados Unidos e no México. “Os povos indígenas destas regiões comiam os frutos frescos e secavam as sobras para se alimentar durante os períodos de escassez de alimento”, complementa o especialista. Para a produção de produtos comerciais a base de Yucca, as plantas são mecanicamente maceradas e secas para produção do pó, ou então o macerado sofre processo de prensagem para obtenção do suco. A partir da fibra é obtido o extrato, que então é utilizado no alimento dos pets.
Auxlio texto: Juliana Farias (juzifarias80@comuniquese1.com.br) / veterinário Thiago Marçal, especialista da Nutrire
Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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Cães: veterinário dá dicas de como ensinar um filhote!

Cães: veterinário dá dicas de como ensinar um filhote!

A chegada de um animal de estimação em casa é só alegria. Bom, pelo menos é assim que deveria ser, não é? Sim, mas é preciso saber educar o cãozinho e evitar que ele seja protagonista de algumas situações desagradáveis. O primeiro passo é lembrar que o cão que está chegando vai precisar se adaptar a nossa rotina e isso leva certo tempo. “As principais reclamações dos tutores giram em torno de dois fatores: o pet que incomoda na hora das refeições da família e o animal que faz xixi no local errado. Por isso, algumas dicas são essenciais para auxiliar nesse processo de aprendizagem”, diz Thiago Marçal, veterinário da Nutrire.

 

 

“Evite deixar a ração o tempo todo na vasilha. Além de não ser saudável para o pet, vai acostumar o animal a comer na hora que bem entender. Aquele comportamento desagradável do cachorro de ficar pedindo comida na hora do almoço é fruto do manejo alimentar inadequado”, aconselha. Estipule horários fixos para as refeições do seu pet e siga rigorosamente as recomendações do veterinário quanto ao tipo e à quantidade que deve ser oferecida diariamente.

 

“Divida em duas ou três porções e deixe disponível por 10 minutos, retire o comedouro logo após, mesmo não havendo consumo. Isso fará com que ele compreenda que aquele é o horário de alimentação, e que o líder da matilha é você – o que tornará muito mais fácil a socialização do cão no novo ambiente. Isso também faz parte dessa aprendizagem”, acrescenta o especialista.

 

Ignore-o sempre que pedir comida quando sua família estiver reunida, pois uma hora ou outra ele vai entender que seus pedidos não serão ouvidos. Se o animal não for acostumado a consumir a mesma alimentação de seus tutores, possivelmente não vai desejar experimentá-la.

 

Além disso, a maioria dos tutores reclama da dificuldade em ensinar o pet a fazer as necessidades nos lugares certos, todo mundo deve ter passado por isso, não é mesmo? Algumas dicas podem ajudar e a primeira delas é sobre a definição do local para o xixi, que deve ser distante de onde ele se alimenta. “Seja muito paciente, esse processo demora bastante dependendo da personalidade do animal. Aquela história de gritar e esfregar o nariz do cão no chão não resolve nada, ok? Desista dessa ideia imediatamente”, alerta.

 

Depois de escolher um cantinho para as necessidades, crie uma rotina a ser seguida pelo pet e acredite na associação positiva. Fique em silêncio se ele não fizer o xixi no local que você gostaria, mas não poupe elogios quando o pet agir corretamente. No caso de tapetes higiênicos ou jornais, uma boa dica é espalhar alguns pela casa até que ele assimile o processo de aprendizagem. “Vá retirando conforme o tempo for passando até que sobre apenas um. Mantenha o local higienizado”, finaliza Dr. Marçal.

 

Quando a Florzinha chegou em casa, tanto nós quanto ela fizemos algumas adaptações, pra ela se sentir bem em casa e também ser educadinha. Desde o começo ela foi muito educada e nós também tivemos muita paciência. Somos apaixonadas por ela e a Vivi não quer desgrudar da Florzinha quando está em casa.

 

Auxilio texto: Jornalista Ju Farias (juzifarias80@gmail.com) e Thiago Marçal, veterinário da Nutrire.

Imagem: Nutrire

Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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