Oi meninas, tudo bem??? Depois de longas férias para as nossas colunistas, rs, voltamos hoje com um assunto super bacana com a nossa top nutricionista Carol Grillo. O tema de hoje é a tão famosa Vitamina D, confiram:
Que a Vitamina D é importantíssima para o nosso corpo, todo mundo já sabe. O que é novidade no mundo médico através de vários estudos, entre eles da BioMed Central Public Health, é que homens e mulheres com níveis mais altos de vitamina D têm um risco muito menor de morrer prematuramente por todas as causas. Indivíduos com mais de 65 anos com baixos índices de Vitamina D, tem 25% mais chances de morrer prematuramente.
Já o pesquisador Cedirc Garland, afirma ao Medscape Medical News que níveis elevados de vitamina D estão associados com uma redução no risco de câncer em mais de 65%.
Outro papel fundamental da substância é ativar os receptores das células adiposas, inibindo o seu crescimento. Além disso, a vitamina D promove o metabolismo da gordura – cortando a produção hormônio da paratireóide e, consequentemente, acelerando a quebra da gordura pelo fígado – reduz o apetite, evitando exageros na hora das refeições, além de auxiliar na ativação da força muscular.
A vitamina D, tão essencial para nós, está cada vez mais insuficiente entre adultos de todas as idades, pois sempre usam proteção solar (bloqueando a produção de vitamina D) ou que limitam suas atividades ao ar livre. As pessoas com maior pigmentação cutânea (como os que têm ancestrais na África, Oriente Médio ou Índia) também correm risco, assim como os idosos, o pior grupo. Estima-se que mais de 95% dos cidadãos idosos tenham deficiência de vitamina D, não só porque tendem a passar muito tempo dentro de casa, mas também porque produzem menos vitamina em resposta à exposição solar (uma pessoa com mais de 70 anos produz cerca de 30% menos vitamina D que uma pessoa mais jovem com a mesma exposição solar).
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, obtida principalmente através da luz solar (90% é sintetizada na pele humana pela radiação UV-B) e de fontes dietéticas (10%).
O Vitamin D Society, instituto canadense, recomenda que as pessoas tenham os seus níveis de 25(OH)D testados pelo seu médico regularmente para que não haja risco de ficar abaixo do recomendado e, através da suplementação devemos mantê-lo sempre elevado, desta forma, além de diminuir os riscos de morte prematura, aumentamos nossa imunidade e minimizamos as chances de desenvolver doenças autoimunes e, também, o câncer e, de quebra, ainda nos ajuda a ficar em forma!!
Dada à sua importância, especialistas já defendem que o exame de vitamina D deve ser incluído na lista de exames de rotina. A dosagem sanguínea é confiável para verificar suas necessidades e tem efeito preventivo tão importante quanto dosar o colesterol e a glicose.
Inicialmente descoberta, a vitamina D era indicada para a saúde dos ossos, prevenção e tratamento do raquitismo. Atualmente, estudos têm demonstrado implicações muito mais amplas em muitos sistemas do corpo, como:
VITAMINA D NA SAÚDE DO CÉREBRO
– Protege contra a demência
-Previne desordens psiquiátricas durante a gravidez;
– Ajuda crianças e adultos com o transtorno do espectro autista (TEA).
VITAMINA D NA SAÚDE DO CORAÇÃO
– Reduz o risco de AVC ou a probabilidade de ficar permanentemente inábil após AVC;
– Melhora a função cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca crônica;
– Atua como terapia complementar para hipertensão.
VITAMINA D NOS OSSOS E MÚSCULO
– Protege contra a osteoporose (e sua progressão), quedas e fraturas;
– Diminui a fadiga muscular em adultos mais velhos.
VITAMINA D NO CÂNCER
– Reduz a mortalidade por câncer de mama (37%), colorretal (45%), linfoma (52%), segundo meta-análise (2014) de 25 estudos com 17.332 pacientes48, e três outras meta-análises também de 2014;
-Reduz o risco de câncer de próstata.
DEMAIS BENEFÍCIOS DA VITAMINA D
– Reprime a progressão do HIV em pessoas sob tratamento;
– Melhora a dermatite atópica em crianças;
– Recupera a imunidade (especialmente em adultos mais velhos);
– Ajuda no regime de emagrecimento (reduzindo também a inflamação).
– Melhora o metabolismo da glicose e lipídios e previne complicações.
– Intervém de forma positiva na microflora intestinal da primeira porção do trato gastrointestinal (TGI), reduzindo as bactérias patogênicas e aumentando as benéficas.
ESCRITO POR Carol Grillo
Com inúmeros cursos de especialização, além de uma pós-graduação em nutrição clínica, Carol é uma nutricionista focada em ajudar seus pacientes a seguirem uma rotina alimentar saudável, equilibrada e direcionada a resultados.