Como escolher a ração ideal para meu pet?

Como escolher a ração ideal para meu pet?
A chegada de um animalzinho de estimação é só felicidade para a família. Porém, algumas dúvidas sobre a alimentação do pet assombram os tutores. Por isso, o veterinário Thiago Marçal, especialista da Nutrire, separou algumas dicas fundamentais para garantir saúde e bem-estar ao seu cão.
É fundamental ter em mente que a utilização de um alimento completo específico para a fase de vida do animal traz muitos benefícios. “Além de proporcionar uma nutrição completa, com todos os nutrientes, vitaminas e minerais exigidos diariamente, uma boa formulação conta com fontes de proteína de qualidade, proporcionando uma maior digestibilidade, diminuindo assim o volume das fezes e também auxiliando na manutenção da musculatura”, explica Dr. Marçal.
Além disso, o fornecimento de ômega 3 – gordura poli-insaturada, conhecida como gordura ‘boa’,  contribui para manter a imunidade em dia, diminuindo o risco de doenças. “Já o ômega 6 – da mesma família do 3, auxilia na manutenção de uma pelagem forte e bonita, juntamente com o  zinco e selênio. Já vitaminas A e E, garantem saúde e longevidade aos pets”, acrescenta.
O especialista lembra que sempre se deve levar em conta alguns fatores para definir qual o melhor alimento. “Cães em fase de crescimento necessitam um maior aporte de proteína, pois estão desenvolvendo massa muscular, pele e pelagem, além de maior disponibilidade de energia para garantir a saúde e disposição dos filhotes”, diz.
É muito importante salientar que o período que o cão deve consumir alimento para filhotes é diretamente proporcional ao porte do cão, por exemplo, porte pequeno até os 12 meses e porte grande até os 18 meses. “O alimento para filhotes também deve ser indicado para fêmeas nas últimas três semanas de gestação e durante toda a fase de lactação, pois fornece proteína, energia, vitaminas e minerais necessários para a mamãe e os filhotes”, acrescenta.
Quando adultos, a seleção por porte é importante em cães com até 12 kg, assim, eles recebem um alimento com formato e tamanho de grãos que facilita a mastigação, além de cuidados especiais na formulação, como prebióticos e Yucca, que atuam no intestino estimulando a absorção de nutrientes e a diminuição do odor das fezes.
O extrato de Yucca schidigera
Outra grande dúvida dos tutores gira em torno desse aditivo extensamente utilizado em nutrição de cães e gatos. “O extrato atua auxiliando na redução do odor das fezes. As saponinas, presentes em sua composição, têm a propriedade de atuar sobre o metabolismo do nitrogênio fixando amônia e, desta forma, reduzindo os níveis de gases que produzem o odor desagradável nas fezes”, explica.
A planta Yucca schidigera pertence à família Agavaceae e cresce em desertos, mais especificamente nas Américas Central e do Norte – principalmente no sudeste dos Estados Unidos e no México. “Os povos indígenas destas regiões comiam os frutos frescos e secavam as sobras para se alimentar durante os períodos de escassez de alimento”, complementa o especialista. Para a produção de produtos comerciais a base de Yucca, as plantas são mecanicamente maceradas e secas para produção do pó, ou então o macerado sofre processo de prensagem para obtenção do suco. A partir da fibra é obtido o extrato, que então é utilizado no alimento dos pets.
Auxlio texto: Juliana Farias (juzifarias80@comuniquese1.com.br) / veterinário Thiago Marçal, especialista da Nutrire
Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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Cães: veterinário dá dicas de como ensinar um filhote!

Cães: veterinário dá dicas de como ensinar um filhote!

A chegada de um animal de estimação em casa é só alegria. Bom, pelo menos é assim que deveria ser, não é? Sim, mas é preciso saber educar o cãozinho e evitar que ele seja protagonista de algumas situações desagradáveis. O primeiro passo é lembrar que o cão que está chegando vai precisar se adaptar a nossa rotina e isso leva certo tempo. “As principais reclamações dos tutores giram em torno de dois fatores: o pet que incomoda na hora das refeições da família e o animal que faz xixi no local errado. Por isso, algumas dicas são essenciais para auxiliar nesse processo de aprendizagem”, diz Thiago Marçal, veterinário da Nutrire.

 

 

“Evite deixar a ração o tempo todo na vasilha. Além de não ser saudável para o pet, vai acostumar o animal a comer na hora que bem entender. Aquele comportamento desagradável do cachorro de ficar pedindo comida na hora do almoço é fruto do manejo alimentar inadequado”, aconselha. Estipule horários fixos para as refeições do seu pet e siga rigorosamente as recomendações do veterinário quanto ao tipo e à quantidade que deve ser oferecida diariamente.

 

“Divida em duas ou três porções e deixe disponível por 10 minutos, retire o comedouro logo após, mesmo não havendo consumo. Isso fará com que ele compreenda que aquele é o horário de alimentação, e que o líder da matilha é você – o que tornará muito mais fácil a socialização do cão no novo ambiente. Isso também faz parte dessa aprendizagem”, acrescenta o especialista.

 

Ignore-o sempre que pedir comida quando sua família estiver reunida, pois uma hora ou outra ele vai entender que seus pedidos não serão ouvidos. Se o animal não for acostumado a consumir a mesma alimentação de seus tutores, possivelmente não vai desejar experimentá-la.

 

Além disso, a maioria dos tutores reclama da dificuldade em ensinar o pet a fazer as necessidades nos lugares certos, todo mundo deve ter passado por isso, não é mesmo? Algumas dicas podem ajudar e a primeira delas é sobre a definição do local para o xixi, que deve ser distante de onde ele se alimenta. “Seja muito paciente, esse processo demora bastante dependendo da personalidade do animal. Aquela história de gritar e esfregar o nariz do cão no chão não resolve nada, ok? Desista dessa ideia imediatamente”, alerta.

 

Depois de escolher um cantinho para as necessidades, crie uma rotina a ser seguida pelo pet e acredite na associação positiva. Fique em silêncio se ele não fizer o xixi no local que você gostaria, mas não poupe elogios quando o pet agir corretamente. No caso de tapetes higiênicos ou jornais, uma boa dica é espalhar alguns pela casa até que ele assimile o processo de aprendizagem. “Vá retirando conforme o tempo for passando até que sobre apenas um. Mantenha o local higienizado”, finaliza Dr. Marçal.

 

Quando a Florzinha chegou em casa, tanto nós quanto ela fizemos algumas adaptações, pra ela se sentir bem em casa e também ser educadinha. Desde o começo ela foi muito educada e nós também tivemos muita paciência. Somos apaixonadas por ela e a Vivi não quer desgrudar da Florzinha quando está em casa.

 

Auxilio texto: Jornalista Ju Farias (juzifarias80@gmail.com) e Thiago Marçal, veterinário da Nutrire.

Imagem: Nutrire

Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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