Dia Mundial do Coração: nutricionista elenca alimentos amigos do órgão!

Dia Mundial do Coração: nutricionista elenca alimentos amigos do órgão!
No dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração. O objetivo é alertar e conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde do coração. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o que motivou a criação da data.
“A principal causa das doenças cardiovasculares é a inflamação sistêmica, por isso é preciso avaliar a saúde como um todo. Fatores que influenciam: obesidade, estresse, diabetes principalmente tipo 2, hipertensão, tabagismo, sedentarismo, histórico familiar, circunferência abdominal, idade e perfil lipídico. Para uma boa saúde cardiovascular, é importante diminuir o processo inflamatório e manter boas taxas de colesterol, e para isso uma alimentação saudável é fundamental”, pontua Monique Gerbauld Ferraz, nutricionista do espaço Acolher Nutrição, coordenado pela nutricionista Ana Carolina Netto.
De acordo com Monique, o colesterol foi por muito tempo taxado como vilão, mas ele é essencial para nossa saúde, inclusive na proteção cardíaca. Com isso muitas pessoas associam a gordura com o aumento do risco de doenças cardiovasculares, mas estudos mostram que o que mais impacta negativamente é o consumo excessivo de carboidratos refinados, como a farinha branca e o açúcar.
“O carboidrato refinado causa hiperinsulinemia, alta produção da insulina, um hormônio anabólico, que desequilibra o processo inflamatório. Outro alimento extremamente prejudicial são os óleos vegetais, como o de Girassol, Soja e Milho. Eles passam por muitos processos químicos, tornando-os pró inflamatórios, devido a alteração na proporção do Ômega-3 e do Ômega-6, afirma a profissional.
Já os produtos ultraprocessados costumam ter ambos alimentos, tanto carboidratos refinados quanto os óleos vegetais, por isso devemos evitar ao máximo.
“Sempre priorizar alimentos naturais, como frutas, tubérculos, vegetais, legumes e proteínas.Para quem quer uma boa saúde cardiovascular é preciso dar preferência aos alimentos fonte de gorduras boas (natural dos alimentos), ricos em Ômega-3 e gordura saturada, o que auxilia na regulação dos níveis de colesterol, e alimentos que auxiliam no controle da inflamação”, disse.
Monique elencou algum desses alimentos:
 
Abacate: rico em Ômega-3, auxilia na regulação dos níveis de colesterol, aumentando o HDL.
Boa opção para o café da manhã com um pouco de limão e sal ou pode ser colocado na salada.
 
Sementes e oleaginosas como a linhaça, nozes, chia e amêndoas: fonte de ácido alfa-linolênico, um ácido graxo do tipo Ômega-3, associado à melhor circulação e a efeitos anti-inflamatórios.
Tentar incluir em pelo menos duas refeições, por exemplo: acrescentar linhaça e chia em cima de uma fruta no lanche da tarde e colocar algumas nozes na salada a noite.
Ovo: fonte de colesterol e muitas vitaminas e minerais como zinco, ácido fólico, cálcio, vitamina A e E importantes no nosso sistema imunológico e na inflamação. Ótima opção são ovos mexidos no café da manhã.
Cacau: rico em polifenóis que auxiliam na redução da inflamação e na melhora dos níveis de colesterol. Consumir com moderação chocolate com teor igual ou maior que 70% de cacau.
 
Cúrcuma: a cúrcumina presente é um dos melhores anti-inflamatórios naturais. Pode ser usada para temperar legumes e outra boa opção é adicionar no ovo.
Sardinha e salmão: peixes que possuem boas quantidades de Ômega-3 e zinco, importante no controle do colesterol e no processo inflamatório. Tentar consumir pelo menos duas vezes por semana peixes de água fria.
 
Frutas com maior concentração de vitamina C, como: acerola, caju, goiaba e morango. A vitamina C é importante para a saúde das artérias, pela produção de colágeno.
Repolho roxo e uva: possuem resveratrol, outro importante polifenol no combate da inflamação e ainda promove melhora no fluxo sanguíneo, pois relaxa os músculos dos vasos sanguíneos.
Azeite: rico em ácidos graxos monoinsaturados, aumentam os níveis de HDL, além de ser rico em polifenóis que possuem ação antioxidante, ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares. Usar 1 colher de sopa para temperar a salada ou sob os legumes.
Auxilio texto: Thiago Freitas (thiago.freitas@black.art.br) / Monique Gerbauld Ferraz, do espaço Acolher Nutrição
Imagem: https://www.acritica.net/editorias/saude/dia-mundial-do-coracao-nutricionista-elenca-alimentos-amigos-do-orgao/478934/
Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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Azeite de oliva: nutricionista responde principais dúvidas!

Azeite de oliva: nutricionista responde principais dúvidas!

Se existe um ingrediente que sempre está presente na cozinha, é o azeite de oliva! Prático e versátil, esse óleo é um dos itens mais utilizados na hora de agregar aroma e sabor nas mais variadas receitas. Para quem tem dúvidas sobre qual azeite escolher, como acrescentar na alimentação e como esse alimento pode beneficiar a saúde, a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, responde aos questionamentos que mais escuta no consultório.

Ao final, a profissional também ensina receitas simples nas quais o azeite ganha todo o destaque no prato: molho pesto, azeite aromático e até uma manteiga de azeite.
Confira!

1. Quais são os benefícios do consumo do azeite?
Renata: “Assim como outros tipos de óleos vegetais, o azeite é livre de colesterol ruim (LDL) e fonte de gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas (incluindo o ômega-9). O consumo auxilia no controle sérico de colesterol, ajuda a proteger a saúde cardiovascular e também a reduzir a inflamação do organismo”.

2. O azeite é mais saudável que outros tipos de óleo?

Renata: “Como mencionado anteriormente, o azeite é um tipo de gordura que deve fazer parte da nossa alimentação, entretanto, ele sozinho não fornece todos os ácidos graxos essenciais que precisamos. Por isso, a recomendação é incluir outros tipos de gordura na dieta, principalmente o ômega-3 dos peixes. De qualquer forma, podemos considerar que é mais saudável que outros óleos vegetais, como o de soja e o de canola”.

3. Qual a diferença entre os tipos virgem, extra virgem e refinado? Como escolher a melhor opção?

Renata: “O que difere é principalmente o teor de acidez permitido em cada tipo.
O azeite refinado pode ter acidez maior que 2%. É um produto geralmente obtido de azeitonas de qualidade inferior, sem padronização de sabor e que, por isso, precisa passar por refinamento industrial para padronização das características sensoriais.
Já o azeite virgem deve ter acidez entre 1% a 2%. Ele deve ser extraído das azeitonas sem adição de nenhum produto químico.  O azeite extra virgem é obtido dessa mesma forma, mas deve ter acidez inferior à 1%. Também vale mencionar que o extra virgem é mais sensível ao calor, quando comparado às demais variedades.

Na hora de escolher, os principais pontos a serem considerados são: o tipo de preparo (para cozinhar ou temperar) e o sabor que mais agrada. Há também quem goste de verificar a origem de produção”.

4. Qual a melhor forma de inserir o azeite na alimentação?
Renata: “A melhor maneira é usar no preparo de alimentos e no tempero de saladas. Também pode ser usado para regar carnes já prontas e massas. Outra opção, muito comum em países europeus, é regar pães com o azeite imediatamente antes do consumo. Dessa forma, conseguimos obter o sabor e aproveitar todos os benefícios do tempero”.

5. É verdade que aquecer o azeite pode ser prejudicial para a saúde?
Renata: “Aquecer o azeite à altas temperaturas pode fazer com que ele produza uma substância chamada acroleína, que é irritante ao estômago. Isso acontece quando o azeite atinge temperatura suficiente para produzir uma fumaça esbranquiçada (o que chamamos de ponto de fumaça). Se o azeite for aquecido apenas para refogar algum tempero ou for utilizado para regar alguma preparação que será assada, dificilmente chegará a essa temperatura em que ele “queima”.

Ainda assim, uma sugestão para esses preparos quentes seria usar o azeite virgem (e não o extra virgem), que é mais resistente à temperatura.  É importante ressaltar que o azeite não é uma boa opção para o preparo de alimentos fritos sob imersão, como parmegiana, pastel e outros pratos em que o alimento é mergulhado na gordura fervendo”.

6. O azeite engorda? Podemos consumi-lo à vontade?
Renata: “O azeite engorda se for consumido em excesso, já que é uma gordura, ainda que boa. Todo alimento fonte de gordura será bastante calórico e deverá ser consumido com moderação. Não existe uma quantidade padrão indicada para cada pessoa. Pode ser consumido diariamente, desde que o suficiente para o preparo ou tempero dos alimentos. Dessa forma, não fará mal à saúde”.

Agora que você já sabe como inserir o azeite de maneira saudável na sua alimentação!

 

 

Auxilio texto: Fernanda Martins (fernanda@paulaconceicao.com.br) / nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau

Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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4 dias essenciais para manter o bronzeado por mais tempo!

4 dias essenciais para manter o bronzeado por mais tempo!

Com a chegada do verão queremos ter a nossa pele sempre linda e bronzeada, não é mesmo? Mas para isso, precisamos manter alguns cuidados. O principal deles é com relação a exposição solar. Temos que ter em mente os horários que podemos ficar expostos ao sol, evitando ao máximo tomar sol entre as 10h e às 16h, conforme explica a esteticista Ângela Coelho.

Além disso, usar o protetor e ingerir bastante água para manter a hidratação da pele, além de manter uma alimentação saudável também ajudam nessa tarefa. “Para conseguir um bronzeado saudável e que dure mais tempo, nossa pele deve estar hidratada e recebendo os cuidados adequados. Só assim vamos conseguir os resultados desejados, sem correr riscos”, avalia.

 

 

Sabendo de tudo isso, a especialista separou quatro dicas essenciais que vão te ajudar a manter o bronzeado por mais tempo: Hidrate-se: Manter a hidratação de dentro para fora é um dos principais aliados para manter o bronzeado; Evite banhos quentes: O banho muito quente desidrata a pele, consequentemente contribui para a descamação dela, dando adeus ao bronzeado conquistado; Use cremes hidratantes: além de beber bastante água, pode abusar dos cremes hidratantes, que vão deixar sua pele linda e macia, prolongando o bronzeado.

Por fim, aposte em uma alimentação rica em betacaroteno: consuma alimentos como cenoura, caqui, couve e espinafre, entre outros. “O betacaroteno não só ajuda no combate aos radicais livres – que causam o envelhecimento da pele – como a manter o seu bronzeado, já que ajuda no processo de produção da nossa melanina”, finaliza Ângela.

 

Auxilio texto: Reversa Com. – Bruna Bozza (bruna.bozza@reversacomunicacao.com.br)

Marina Xandó

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Por que é tão difícil mudar hábitos?

Por que é tão difícil mudar hábitos?

Sabemos que, para a maioria das pessoas, é muito difícil mudar um hábito. Por que será? O que está relacionado às nossas rotinas que nos impede de realizar mudanças para melhor? Para a fisioterapeuta com foco em Saúde Integrativa, Frésia Sa, Talvez, a resposta esteja nas nossas crenças e nos nossos traumas.

 

 

Alguns números podem nos ajudar a compreender por que mudar hábitos é algo diferente para cada pessoa: com relação à questão de tempo, existe uma pesquisa realizada que muda um pouco a lógica que é apregoada nas redes sociais e que já foi tema de livros. Segundo um estudo da Universidade Colege London, com 96 participantes, que durante 84 dias realizaram mudanças de rotina em diferentes graus, existem, também, diferentes tempos para a adesão de hábitos.

 

“Para hábitos simples, como beber um copo com água todas as manhãs, o prazo de 21 dias, que é o mais conhecido, funciona muito bem”, explica Frésia, “entretanto, conforme o hábito vai sendo mais intenso, ou necessite de mudanças mais drásticas que mexam conosco de formas mais profundas, o prazo vai, também, aumentando”.

 

A média desse estudo foi de 66 dias, com picos de 84 dias, no caso de mudanças mais complexas, como realizar 50 abdominais diariamente. “Para nós, que trabalhamos com saúde integrativa, ou seja, que reúne todas as áreas da vida e que também investiga traumas, crenças, as mudanças precisam estar alinhadas com a saúde corpo-mente para acontecerem de formam mais natural e, portanto, rápida”, lembra Frésia.

 

Mas, o que são hábitos?

 

A fisioterapeuta explica: “o que conhecemos por hábitos são ações repetidas que realizamos numa sequência automática com uma frequência que se torna uma rotina. Esta capacidade mecânica de realizar libera a mente, o que facilita muito a ação do sistema nervoso, pois a força vontade dispende muita energia, nos ocupando de maneira muito significativa. Seria como quando aprendemos a dirigir, no início gastamos uma energia muito maior pensando em cada etapa de como fazer. Depois quando isto vira um “hábito” nossa mente fica livre para escutar uma música, conversar”, revela.

 

“Quase metade de tudo que fazemos são hábitos”, lembra Frésia, “portanto, se deseja transformar a sua vida, mudar os hábitos é um caminho bastante decisivo. Neste sentindo, usar o foco de maneira consciente para identificar que hábitos são construtivos ou limitadores para o seu propósito pode facilitar atingir a realidade que você deseja”.

 

Assim, a primeira decisão é identificar todas as características do padrão que deseja mudar na sua vida. os pontos principais que se deve analisar são: gatilho, rotina e recompensa. Então, o que desperta em você a ação mecânica? Como são as etapas destas ações? O que você ganha com esta repetição diária de ações?

 

Frésia explica que não há como eliminar um hábito completamente: “nesse sentindo, o mais inteligente seria substitui-lo. Para que você tenha sucesso nesta substituição é importante que você comece pequeno, isto é, escolha um hábito por vez e implemente pequenas novas ações repetidas e abuse das recompensas. Lembre-se você é aquilo que faz e pensa repetidamente, portanto escolha com bom senso aquilo que vai incorporar em sua vida, isto virá a ser um obstáculo ou um facilitador da vida que você tanto deseja”.

 

Quero mudar, mas minhas memórias não deixam

 

“Vamos pensar em um caso de alguém que tenha ouvido, a vida toda, que é preguiçoso, ou pouco esforçado, ou que nunca consegue nada do que quer. Desde criança. Essa crença, no caso, ficou gravada no inconsciente e essa pessoa possivelmente agirá, na vida, sem perceber, de forma preguiçosa e pouco esforçada. Não por vontade própria e, muitas vezes, nem mesmo por uma característica pessoal. Mas porque ela acredita que é assim”, revela a especialista.

 

Uma crença limitante pode ampliar o tempo de uma mudança de hábito ou, inclusive, invalidar a própria mudança! “O mesmo acontece com traumas. Alguém que sofreu um trauma em um assalto noturno, por exemplo, pode criar um hábito de não sair de casa à noite. E, caso o trauma não seja tratado, mudar esse hábito pode ser quase impossível. Estamos dando um exemplo prático, mas podemos ter traumas desconhecidos que nos limitam de forma inconsciente”, lembra Frésia.

 

Para ela, em casos como esses, o trabalho de Saúde Integrativa, que analisa todas as áreas da vida do paciente, e o uso da Microfisioterapia e do PSYCH-K®, por exemplo, que são ferramentas que Frésia utiliza, são fundamentais para tratar os traumas e as crenças e criar um programa de mudança de hábitos.

 

Saiba mais: https://www.biointegralsaude.com.br/

Fonte: Biointegral Saúde

Marina Xandó

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Com que frequência devemos ir ao médico?

Com que frequência devemos ir ao médico?

Todo mundo deveria saber que, quando apresentamos sintomas desagradáveis ou incapacitantes, um médico deve ser consultado, já que só ele é capaz de dar um diagnóstico e tratamento exatos. O simples ato de ir ao médico quando surge um sintoma pode prevenir e ainda curar doenças.

 

Segundo a Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, a grande maioria da população não tem o costume de cuidar da saúde. “As pessoas têm o hábito de se automedicar ou procurar uma solução rápida para o problema com familiares, vizinhos e até no Google. O que acontece, é que isso pode acarretar um problema sério posteriormente”, explica.

 

Askmi

 

Ainda segundo o especialista, checkups são muito importantes, mas poucos são os que mantêm este hábito. Tal acompanhamento é necessário para avaliar como está o funcionamento do corpo do paciente e, em caso de enfermidades, tratá-las. “Algumas doenças são insidiosas e só vêm apresentar sintomas relevantes quando já estão em estágio avançado. O costume de consultar um médico não apenas quando se está doente faz muito bem pra saúde e pra uma boa qualidade de vida.”, acrescenta.

 

Mas afinal de contas, você sabe com que frequência deve ir ao médico? Uma vez por ano ou duas? Todo mês ou um mês sim, outro não? A verdade é que cada idade exige uma “frequência” diferente de idas ao médico. Confira algumas dicas do Dr. Aier para diferentes perfis:

 

Crianças: Após a saída do hospital, caso esteja tudo bem com o recém-nascido, a primeira visita deve acontecer no 15º dia de vida. Passado esse período, as consultas devem ser feitas aos: 2, 4, 6, 9 e 12 meses no 1º ano de vida. No 2º ano, o pediatra deve ser consultado para o acompanhamento do bebê aos 15, 18, 21 e 24 meses. A partir daí, é necessário que se verifique o peso e a estatura a cada 6 meses até o 5º ano de vida e depois anualmente entre 6 e 18 anos. Obviamente, se o paciente apresentar alguma doença de base ou quaisquer alterações ao longo deste acompanhamento, essa periodicidade pode sofrer alterações.

 

Grávidas: Elas devem procurar o médico assim que tiverem o diagnóstico de gravidez ou mesmo na suspeita de,  para iniciar o acompanhamento da gestação. Até o sexto mês, as visitas ao obstetra  devem ser mensais. Depois disso, podem ocorrer de 15 em 15 dias, de acordo com o decorrer da gestação. Caso a gestante venha a sentir algo diferente, deve procurar imediatamente o médico.

 

Adultos: Devem realizar um checkup com todos os exames necessários uma vez ao ano, caso não possuam nenhum problema já diagnosticado de saúde. Exames de audição e visão devem ser feitos a partir dos 40 anos, ou antes, caso existam queixas pertinentes. Os exames específicos, ginecológicos e urológicos, por exemplo, como mamografias, ultrassonografias e consultas aos especialistas, devem ser realizadas na periodicidade recomendada por cada especialidade de acordo com as idades dos pacientes.

 

Idosos: Se estão saudáveis, podem seguir a mesma recomendação dos adultos e ir apenas uma vez por ano. Mas se apresentam alguma doença, devem ir ao médico com a frequência determinada por ele.

 

Para finalizar, o especialista recomenda que as idas ao médico se tornem um hábito, para evitar maiores problemas no futuro. “Não deixem que apenas a doença leve ao médico, um acompanhamento adequado previne inúmeros problemas, a sua saúde agradece”, completa.

 

Imagem e colaboração de texto: Camila Borba – P+G Comunicação Integrada e Dr. Aier Adriano Costa

Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

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