Muitas de vocês tem dúvidas se as compras no exterior compensam como antigamente. Hoje em dia o mercado brasileiro melhorou muito, têm muitas marcas internacionais que tem a possibilidade de parcelar no cartão de crédito e, com isso, diversos fatores nos ajudam a não precisar esperar pela próximo viagem pra comprar aquele item desejo do momento. E o post de hoje é justamente para fazer um comparativo de compras entre Brasil x Europa x Estados Unidos.
O que originou a ideia desse post foi que em uma das minhas últimas viagens para os EUA a Mariah comprou essa pashmina em Miami e me mostrou, amei tanto que acabei ligando na loja Gucci do Brasil para confirmar o preço, e para a minha surpresa, além do valor ser praticamente o mesmo eles ainda dividiam em 6 vezes, sem contar que dessa forma não iria correr o risco de alfândega e da diferença IOF do cartão de crédito que é cobrado nas compras feitas no exterior. Por isso acabei desistindo de comprar em Miami e encomendei na loja do Shopping Cidade Jardim. Isso me fez pensar, que as vezes ainda mantemos em mente que a melhor hora para comprar aquele produto que sempre queremos, é quando viajamos para o exterior, porém atualmente com a alta do dólar e de alguns impostos, a realidade é outra.
Mas antes de começarmos as comparações vou explicar mais ou menos quais as vantagens e desvantagens de comprar no exterior e algumas dicas do que devemos fazer. Prontas?
– O primeiro a se ter em mente é que em alguns países os impostos não estão inclusos no valor do produto e você só saberá o preço final na hora de fechar a compra. Aquele vestido de US$ 300 pode sair um pouquinho mais caro do que você imaginou, por isso calcule sempre o valor do imposto antes de ir para o caixa;
– Quem viaja de avião para o exterior pode gastar, no máximo, US$ 500 em compras, sob pena de pagar multa de 50% sobre o valor excedente (por navio ou via terrestre, a cota de isenção cai para US$ 300). Fiquem ligadas nisso!
– Peça a nota fiscal de tudo o que comprar. Ela é fundamental para efetuar trocas e provar o valor do produto na alfândega;
– Use e abuse do Tax Free. Essa prática funciona apenas em alguns países (principalmente na Europa). Na prática, funciona da seguinte maneira: ao adquirir um produto, em uma das lojas participantes, o turista tem o direito de receber de volta parte do valor pago em impostos. Para isso, NA HORA da compra, é preciso apresentar o passaporte e pedir o formulário do tax free. Muitos estabelecimentos têm o selo de identificação na vitrine, o que facilita a vida do consumidor. Nem toda compra dá direito ao tax free. Algumas lojas têm um limite mínimo de gastos para que o processo seja válido, assim como uma seleção de produtos. Este critério não é claro e varia muito. Pergunte sempre! Quando terminar as compras, junte todos os formulários preenchidos para efetuar a restituição do imposto. Algumas operadoras oferecem a opção de restituição em guichês localizados em shoppings e centros comerciais, por isso é preciso pesquisar os pontos de troca da empresa que você tem formulários. A maneira mais comum de realizar o processo são os balcões nos aeroportos. Procure o guichê da empresa que processou o pedido. Este procedimento deve ser feito antes de despachar as malas, já que muitas vezes será necessário apresentar os produtos referentes às notas fiscais elegíveis para o processo. Após a conferência, e o recebimento do carimbo de aprovação, será solicitado ao viajante fornecer os dados do cartão de crédito para devolução do imposto ou, a melhor opção, você poderá retirar o valor em dinheiro em uma casa de câmbio indicada, no próprio aeroporto. Chegar cedo é fundamental para ter sucesso nesta operação! Assim você não corre o risco de perder o voo. A restituição do VAT é um processo, na maioria das vezes, chato, complicado e nada padronizado. Cada lugar funciona de um jeito. Mas vale a pena tentar, não acham?!
– Atualmente pagar no cartão de crédito pode não ser uma das melhores opções, além de correr o risco da variação cambial do dia que for pagar a fatura, você paga também o valor de 6,38% de IOF em cima de cada compra, por isso avalie bem, muitas vezes vale mais a pena pagar em dinheiro. No final o barato pode sair caro.
Com isso em mente separei algumas comparações, entre bolsas e sapatos de grife, selecionei os que eu sei que são os mais desejados e queridinhos de todas as mulheres, para vocês terem uma ideia do que compensa ou não. (Lembrando que esses valores podem variar, ok?!). Vamos lá:
A vantagem de comprar no Brasil é que você pode parcelar, então se você não tiver determinada quantia a vista disponível naquele momento, as compras no País acabam sendo mais vantajosas, pois nos EUA e na Europa não tem como parcelar.
Espero que vocês tenham gostado desse mini comparativo, selecionei apenas bolsas e sapatos porque sei que nós mulheres somos loucas por esses acessórios, mas se quiserem um post com outros produtos me contem nos comentários.
Fotos: Internet
ESCRITO POR Marina Xandó
Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.