Cuidados no Pós Parto!

Cuidados no Pós Parto!

Oi Gente, tudo bem? Já chegamos em Miami e aqui está uma delícia. Estou anotando várias dicas e novidades, não vejo a hora de começar os posts novos. Semana que vem vou chegar “bombando”! Rsrs. Hoje vamos falar novamente sobre cuidados pós parto:

 

Cuidados no Pós Parto

Se tem uma dica que acho importante são os cuidados pós parto! Eu sei que é uma fase complicada, uma adaptação que nem sempre ( na minha opinião NUNCA) é fácil, que estamos nos sentindo feia, gordinha (parece que ainda estamos grávidas), com fuso horário maluco, com dores da cirurgia mas atenção: é hora de se cuidar! A gordura extra que você acumulou na gravidez, para nutrir o bebê, vai começar a ser gasta (em especial se você estiver amamentando ou fazendo exercícios físicos após a liberação do médico). De qualquer jeito, você vai precisar de no mínimo algumas semanas para ver algum resultado.
Tem que ter paciência. Se levou 9 meses para a barriga esticar, é justo que leve outros 9 meses ou um pouco mais para ela voltar ao tamanho normal. No meu caso, demorei 7 meses para voltar ao meu peso normal (engordei 12 kg no total) e perder a barriga. Agora que a MV está com 1 ano, estou até um pouco abaixo do meu peso, mas ainda preciso fortalecer a barriga, que  não está 100%. Tenho algumas dicas legais que funcionaram bastante para mim:
1. Usar a cinta já na maternidade ou assim que chegar em casa: elas melhoram o aspecto externo da silhueta e dão mais segurança à mulher logo depois da cesariana, porque ela pode ter aflição dos pontos e da sensação de que os órgãos estão meio soltos dentro da barriga (pois estão um pouco mesmo). Para quem teve parto normal, alguns médicos recomendam o uso apenas um mês após o nascimento do baby. Consulte sempre seu médico e veja a opinião dele sobre o assunto pois o tema gera algumas controvérsias!
Eu sei que é horrível, principalmente para colocar. Nos primeiros dias pedi para a minha mãe ou funcionária ajudar pois não adianta você comprar um tamanho grande ou muito fácil de vestir, que não resolve. Também não pode apertar. Eu usava o tamanho P, era bemm difícil de colocar, mas o resultado foi muito bom! Eu sei que vocês vão me achar louca, mas não deixava meu marido me ver de cinta. Claro que nem sempre dava certo, mas eu evitava ao máximo…rs. Modelos que recomendo são: da JogêBlandici (tel (11) 3889 9514, recomendo o modelo Adriana)  e  da Brascol.
2. Fazer drenagem, caso seu médico não coloque restrições: fiz drenagem ainda na maternidade, pois minha médica recomendou. Nossa, o dia que a Esmeralda (contato dela está na agenda do blog) apareceu no hospital, me deu um alívio imediato só de vê-la! Rs. E ao longo dos primeiros meses, fazia drenagem de 2 a 3 vezes na semana, o que me ajudou bastante!
3. Alimentação: via de regra é um período que estamos amamentando que, ao menos para mim, deu muitttaaa fome! Na gravidez não tive nenhuma fome em exagero, nada, mas nesta fase xiiiiiiiiii, comia bastante, mas de 3 em 3 horas. Acho legal evitar doces, gorduras, refrigerantes, frituras, pensando tanto em você quanto no bebê!
4. Fita de silicone na cicatriz: super recomendo essa fita, que ajuda na cicatrização da cesárea. Usei a da marca SILIMED por 3 meses. Você também pode encontrar nos importadores Neoskin ( 11 5904 3300) ou Farmarend (11 3879 8888). Lembre-se que é sempre bom perguntar para seu médico antes.
5. Usar pomadas na cicatriz: outra dica para melhorar a cicatrização é massagear a região com pomadas específicas. Usei  a  Mederma, que comprei em Miami, mas existem outras boas aqui no Brasil, pergunte para seu médico.
6. Creme anti-flacidez: usei o creme Anti-Flacidez Post- Partum Body Restructuring Gel, da marca Mustela por 6 meses e adorei! O cheirinho é muito bom e ele não é melecado, parece um fluído, em forma de gel!
7. Exercícios físicos: voltei a academia quando a MV completou 2 meses. Foi um retorno bem lento, com atividades leves para que a amamentação não fosse prejudicada! Foi muito bom pois, além de contribuir para a saúde física, o fato de sair um pouco de casa e voltar aos exercícios, me dava uma sensação muito boa, além de me deixar com mais energia para a nova mudança de vida.
BlogAskMi
Fita de silicone para colocar na cicatriz! Essa dica é mto boa, anotem!
BlogAskMi1
Super recomendo este creme-gel da Mustela.
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Esse modelo, apesar de alto, foi o que minha médica recomendou pois ajuda a fazer o contorno e não machuca a barriga. Tem com colchetes e com zíper.
Fotos: Internet
Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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Dicas sobre amamentação!

Dicas sobre amamentação!

Amamentação é um tema super delicado e por isso decidi incluir nessa retrospectiva. Confiram:

 

Dicas sobre amamentação

Estes dias dei uma entrevista para um blog de uma amiga dizendo que a minha maior dificuldade em relação à gravidez, ao parto e o nascimento da MV foi a amamentação. Isto porque senti muita dor nas primeiras semanas. E olha que não foi frescura pois não achei o pós-operatório dolorido e nem complicado (fiz cesária), pelo contrário, foi tudo bemm tranquilo (anestesia, cirurgia, pós). O que me ajudou muito e super recomendo foi uma aula que fiz quando estava no 8º  mês com uma enfermeira e “expert” no assunto, a Martha. Foi o que me salvou.

 

No 4º dia que estava em casa já com a MV, tive início de “empedramento” e estava com bastante dor! A Martha veio na mesma hora e, com toda sua técnica e experiência, fez com que tudo voltasse ao normal no decorrer daquela semana e assim permaneceu! Depois, não senti mais dor alguma. Na minha opinião,  o aleitamento é a melhor maneira de fornecer aos recém nascidos nutrientes que eles precisam, por isso que não desisti (confesso que achei que não fosse aguentar). Essa dor é muito pessoal, existem mães que não sentem nada e outras que “arrepiam” só de lembrar.

 

Como esta aula com a Martha foi MARAVILHOSA para mim, gostaria de dividir com vocês algumas das dicas que aprendi com ela:
* Caso esteja tudo bem após o parto, peça para amamentar o bebê logo após o seu nascimento. Nestes 3 primeiros dias, o leite ainda não “desceu”, aparecendo apenas o colostro (rico em nutrientes para o baby).
 
* Tempo da mamada: existem várias opiniões sobre este tema, mas a Martha recomenda que seja em média 15 minutos para cada seio, com intervalo de 3 horas aproximadamente (essas 3 horas são contadas a partir do término da mamada). Lembrando que este tempo pode variar um pouco para mais ou para menos. Só não deixe o bebê mais de 4 horas sem mamar, nem ficar horas no peito apenas “chupetando” (feio este termo, mas foi assim que me foi explicado).
 
* O bebê mama na aréola e não no bico!! A pressão é toda na aréola.
 
* A cabecinha do bebê deve ficar um pouco elevada e a barriguinha virada para a mãe.
 
* Os primeiros dias pode doer sim,  mas passa, não se preocupe! Basta ter cuidado para não deixar ” empedrar”. Faça manobras de drenagem para aliviar, mas sem exagerar pois você pode acelerar a produção do leite e piorar a situação.
 
* Bomba de tirar leite: só usar nos primeiros dias caso seja extremamente necessário (estiver empedrando) pois nesta fase pode machucar ainda mais o seio.
 
* Segundo a Martha, todas parturientes (mulheres que acabaram de dar a luz) têm leite! O que ocorre é que, às vezes, a falta de experiência impossibilita a mãe de descobrir como estimular a “descida” do leite.
Dica ASK MI: use desde o nascimento do bebê (levei na maternidade) o  Hydrogel Pads (recomendo os da Medela). Trata-se de uma plaquinha de gel, como se fosse um silicone, que deve ser colocado gelado no seio após a amamentação, alivia muito! Também aconselho usar a pomada Lansinoh.
Contato Martha: (11)  9909 7113
No RJ, recomendo a equipe do  Marinheiras de Primeira .

Existem situações que a mãe fica impossibilitada de amamentar seu bebê, o que deve ser encarado da forma mais natural possível, sem traumas nem sofrimento pois muitos outros momentos maravilhosos virão!

 

BlogAskMi

Nota: Juliana Paes para a campanha da amamentação 2011. Todos os anos, entre o dia 1º e 7 de agosto, em mais de 120 países, celebra-se o aleitamento materno. A semana Mundial foi criada para incentivar a amamentação.
 Foto: Internet
Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

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Mordida na escola por Leticia Barsotti

Mordida na escola por Leticia Barsotti

Hoje quero apresentar para vocês nossa nova colunista que vai trazer muitas informações e dicas para nós, mamães! Birras, mudança de comportamento, choro exagerado, medo de dormir sozinha, dificuldade em se concentrar, aprender a dividir brinquedos, serão alguns dos temas que a Leticia Rotta Barsotti irá escrever mensalmente aqui no Ask Mi.

Leticia é psicóloga infantil com grande experiência na área, com pós-graduação e estágio em NY, Hospital das Clínicas e Albert Einstein. Além disso ela é responsável pelo Blog Sobre Criança , que super recomendo a leitura. Para estrear sua coluna o tema escolhida é: Mordida na escola. Como os pais devem reagir? Gente, quem nunca passou por essa situação ou conhece alguém que já viveu isso? Texto super interessante, vale a pena a leitura:

 

Com o início das aulas, a mordida entre os pequenos é um assunto que está presente e que desperta nos pais e educadores inúmeros sentimentos. O fato é que, desconfortável ou não, temos que lidar com a realidade de que é comum a mordida na criança entre 1 ano e meio e 3 anos de idade. Faz parte do desenvolvimento normal infantil.

A mordida numa criança na escola desencadeia uma série de sentimentos nos envolvidos. Os pais da criança que morde, ficam constrangidos e até preocupados com a situação, achando que pode ser algo da educação. Já os da que é mordida, demonstram ficar chateados e revoltados por conta do machucado do filho. A escola e os professores muitas vezes sentem-se culpados de não conseguirem evitar a situação, além de ter que mediar os sentimentos dos pais e das crianças envolvidas.

O que acontece é que quando a criança vai para escola, ela é inserida num novo universo, que é coletivo. Os educadores devem cuidar desse novo ambiente, acolher e direcionar na forma de se relacionar e se comunicar com seus colegas.

Um dado importante para refletir é que, a criança tem seu primeiro contato com o mundo através da boca, pelo seio materno, que lhe proporciona o prazer de saciar a fome. Na tentativa de descobrir o mundo e experimentar a mesma sensação de prazer, a criança começa a levar outras coisas à boca, como pés, mãos e objetos que manuseia. E na escola, ela pode fazer isso também. Ao experimentar morder um amigo, descobre novas sensações na reação do outro. A partir disso volta a fazer outras vezes.

As crianças pequenas são muito corporais, e também acreditam que são o centro do mundo, são egocêntricas e, portanto, tudo é para elas, e é extremamente difícil dividir e compartilhar. Deste modo, podem acontecer mordidas, empurrões e tapas na relação entre elas. Geralmente as mordidas acontecem em situações de disputa por brinquedos ou quando se sentem inseguros, frustrados ou com ciúmes. Como não conseguem administrar seus sentimentos, e nem expressar esses sentimentos que incomodam, manifestam de maneira corporal, através da mordida.

Normalmente nesta idade, ainda não conseguem falar com facilidade, demoram um pouco quando querem articular uma frase. A mordida muitas vezes é a forma mais rápida que encontram para conseguirem o que querem, funcionando como o substituto da mensagem que eles não estão conseguindo passar.

Fiquem calmos! Essas manifestações não significam que a criança será um adulto violento, mas mesmo sabendo que é somente uma fase, nós devemos cuidar para que as mordidas não aconteçam. Tudo isso tende a melhorar, com o passar do tempo a criança amadurece e consegue se comunicar melhor. E com a nossa ajuda, aprendem a nomear os sentimentos e começam a administra-los de maneira mais efetiva.

Nosso papel como adultos, pais e educadores é mostrar para a criança que morde, que existem outras maneiras de manifestar seus desejos, e para os que sofrem a mordida, ensinar que eles podem se defender! Mas de maneira alguma, devemos incentivar a revidar, ou se defender de forma agressiva.

Bom, saber que a esse tipo de comportamento agressivo faz parte do desenvolvimento dos pequenos já ajuda bastante os adultos a acolher as crianças envolvidas e agir de maneira adequada. Toda criança tem potencial para amadurecer e se integrar, mas isso vai depender de um ambiente que ajude e que seja permeado por amor. Portanto o papel do cuidador, educador é fundamental.

O adulto deve impedir que a agressividade fuja do controle, mostrando que ela pode ser expressa sim, mas sem causar danos. Podemos aceitar alguns desses comportamentos agressivos dando sentido a eles, quando permitimos algumas brincadeiras em que a agressividade é aceita, como por exemplo derrubar uma pilha de lego, amassar a massinha com força, rasgar papel.

Muito bem, já sabemos sobre a mordida…mas como podemos ser ativo e ajudar as crianças nesse processo?

A criança que recebe a mordida repetidamente, necessita de ajuda para demonstrar que ficou triste, mostrar seus limites e conseguir se defender melhor. Tenho visto muitos pais, que ficam frustrados em ver os filhos mordidos, e ensinam a revidar, essa definitivamente não é uma forma positiva e que vai ajudar o filho a desenvolver seus mecanismos de defesa. Tive um pacientinho no consultório que levou três mordidas do mesmo amigo em três dias consecutivos. Os pais estavam muito bravos com a escola, e até certo ponto, eles tinham razão. Mas o que eu fui mostrando para eles é que o filho deles escolhia sempre o mesmo amigo para brincar, e essa criança de quem estamos falando tinha algumas características muito fortes como não ter medo de nada e não saber seu limite. Era uma criança que se machucava com frequência, pois testava seu próprio limite diversas vezes. Ele era um desbravadorzinho que adorava inventar brincadeiras que tinham algum desafio. Era daqueles que sempre ia no escorregador mais alto. Fui mostrando para os pais, que o fato dele escolher para brincar com esse amiguinho que ele sabia que mordia, também fazia parte dessas aventuras, e que certamente ele também precisava de ajuda para entender qual era o limite dele, até onde ele podia ir nas brincadeiras sem se machucar. Se ele não sabe isso, como ele vai conseguir demonstrar para os outros coleguinhas? Estou contando essa história, pois também precisamos ouvir e avaliar essa criança que é mordida repetidamente. É importante acolher, e ajudar ele nomeando os sentimentos e a se expressar, podendo se defender.

Lembrem-se a criança que morde não é má, e ela também precisa de ajuda.

Quando uma criança morde precisamos identificar as razões das mordidas. O importante é estar disponível e dar a possibilidade de expressar o que sente para que compreenda o que está acontecendo consigo. Algumas vezes, elas não saberão explicar o motivo da mordida e nesses casos, dê algumas opções, pergunte se é porque ficou brava, ou porque queria o brinquedo que estava com o amigo. Incentive a falar da situação e de seu sentimento, ensinando que da próxima vez pode falar para o colega emprestar o brinquedo, ou que gostaria também de estar no colo.

Em seguida não esqueça de mostrar que o amigo ficou triste e machucado. O desafio aqui é explorar causa e efeito. O que acontece quando eu mordo? Tentar fazer a criança se imaginar no lugar do amigo, assim podemos despertar a percepção das consequências das atitudes que se pratica. Nós precisamos ficar atentos, e perceber em qual situação essa criança geralmente morde, podendo antecipar a ação, intervindo para evitar que a criança morda novamente. Assim, quando estiver diante uma situação da qual ela normalmente age com a mordida, o cuidador pode estimular a criança a trocar a comunicação corporal pela verbal.

É fundamental incentivar sempre um pedido de desculpas sincero. Será um caminho de desafios e um aprendizado lindo para as crianças, elas vão conseguindo aos poucos conhecer os seus limites e suas potencialidades, se relacionando de forma mais construtiva e gostosa!!

Morder os colegas é uma fase que deve passar até 3 anos, 3 anos e meio. Caso isso não aconteça, ou as situações de mordida aumente, talvez seja importante procurar um psicólogo para ajudar a identificar o porquê deste comportamento e caminhar juntos com os pais nesse processo de melhora.

BlogAskMi

 

Leticia Rotta Barsotti- Psicóloga infantil, com especialização em São Paulo e em Nova Iorque. Tem seu consultório particular, trabalhou anos nos melhores hospitais de são Paulo como no Hospital das Clínicas, e no Hospital Albert Einstein.

Para contato: leticia@sobrecrianca.com.br

Fotos: Internet

Leticia Barsotti

ESCRITO POR Leticia Rotta Barsotti

Psicóloga infantil, com especialização em São Paulo e em Nova Iorque. Já trabalhou nos melhores hospitais de São Paulo, como no Hospital das Clínicas e no Hospital Albert Einstein. Atende em seu consultório particular.

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