O ressecamento da pele é uma queixa comum no inverno e, por isso, é fácil se lembrar de hidratá-la durante os dias mais frios do ano. Com a chegada do calor, contudo, a sensação que se tem é que é hora de deixar os produtos hidratantes na estante. Mas não é bem assim! O calor e a maior exposição ao sol nesta época do ano causam a perda de água por meio da transpiração, tornando a hidratação igualmente fundamental.

Com isso em mente, Profuse, marca de dermocosméticos do Aché Laboratórios, convidou o dermatologista Fábio Alves para dar dicas a quem não quer não descuidar da pele na época mais quente do ano – mas também foge de produtos que podem deixar a pele com a sensação pegajosa no calor.

“O sol pode promover diversas alterações na nossa pele que vão além da desidratação. Entre eles modificação do DNA das células da pele e o envelhecimento cutâneo. Então, é de extrema importância o uso de filtro solar e hidratantes adequados para seu tipo de pele, já que eles criam uma barreira de proteção contra fatores externos, como os raios solares”, explica.

O dermatologista afirma que o sal do mar e o cloro da piscina também podem causar ressecamento, já que agridem a barreira de proteção da pele. O ideal é aplicar o hidratante ao menos duas vezes ao dia e reforçar a hidratação tópica sempre que necessário, principalmente após o banho. Consumir pelo menos dois litros de água por dia e evitar a exposição ao sol sem proteção e nos horários mais quentes do dia também é fundamental.

Ao escolher o produto, a dica é optar por versões com textura leves e fluídas, como gel, gel-creme e loção, que são absorvidos mais rapidamente pela pele. Assim, as chances de ficar a sensação pegajosa na pele são menores – o que ajuda, também, a incluí-los na rotina.

Alguns ativos que auxiliam na hidratação são niacinamida, glicerina, ceramidas e manteiga de karité. Além disso, os produtos com tecnologia Syndet e fórmulas mais gentis que não agridem a pele são as melhores opções. É importante também prestar atenção na hora do banho, evitando o uso de esponjas, que podem remover a camada de proteção da pele, e sabonetes com sabão.

Queimaduras também demandam hidratação

Em caso de queimaduras solares, a sensação de queimação, a descamação e a formação de bolhas podem alterar o DNA celular, trazendo problemas cutâneos futuramente. Nesses casos, manter a hidratação em dia também é fundamental.

“O quadro deve ser avaliado com atenção e cuidado, principalmente se houver formação de bolhas. Caso elas surjam, o uso de hidratantes é essencial, além de outros medicamentos que serão prescritos após avaliação do dermatologista. O hidratante nutre as células e forma uma barreira de proteção contra danos externos. Ele faz com que a água fique mais concentrada na região, aumentando a hidratação celular”, detalha Alves.

Vale lembrar que não existe bronzeado considerado seguro, já que ele é, em si, uma resposta da pele às alterações provocadas pelo sol na pele. A longo prazo, a exposição excessiva ao sol sem a proteção adequada está relacionada ao envelhecimento precoce da pele e ao aumento das chances de câncer de pele.

Fonte: 2PRÓ Comunicação (flavia.kurotori@2pro.com.br) / dermatologista Fábio Alves

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.