Oiii gente!! Hoje é dia de coluna da Tamara Rudge e ela nos conta uma experiência que teve com sua filha e todas as mamães devem ler. Vejam…
“O primeiro bracinho quebrado”
Oi meninas, tudo bem? No post de hoje vou dividir com vocês uma experiência que passei no final do ano passado… O primeiro bracinho quebrado aqui em casa.
Na tarde do Natal, após o almoço em família, Sofia me pediu para ir brincar na casa da minha irmã. Eu deixei claro, e meu marido foi levar os dois para passar a tarde lá, enquanto eu resolvi ficar em casa pois estava cansada. Pouco mais de meia hora depois José volta para casa com Sofia aos prantos e fala: Sofia estava com sua irmã na tirolesa e machucou o braço feio, acho melhor irmos para o hospital. Na hora sabia que tinha quebrado, mas não quis bancar a pessimista. Fomos para o hospital onde um raio x comprovou minhas suspeitas e decretou: pelo menos um mês de gesso. Na hora fiquei em choque e um tanto brava, afinal em três semanas iríamos para a Disney pela primeira vez com as crianças…. Uma viagem que estava marcada há um ano e pela qual Sofia estava contando os dias para ir. No entanto logo depois eu pensei: graças a Deus minha filha tem um braço para quebrar, coisas assim acontecem e vamos fazer o que tem que ser feito!
Infelizmente em Brasília não tem (!!!!) aquele gesso de fibra de vidro que pode molhar um pouco e é 80% mais leve que os demais. Liguei para meu ortopedista em São Paulo e ele disse: coloque uma tala e engesse amanhã em São Paulo. Por sorte liguei para uma amiga ortopedista que mora em Brasília e ela tinha uma amostra desse gesso mais moderno na casa dela, mas só conseguimos pegá-lo no outro dia pois a Dra Mariana Ferrer estava viajando. Gesso colocado até acima do cotovelo, voltamos para São Paulo.
Carinha de acabada com a tala… Muita peninha.
Sofia reagiu surpreendentemente bem ao gesso. Não ficava fazendo manha e levou a experiência numa boa. Meu marido ficou mil vezes mais frustrado que ela.
Cantando parabéns para o pai toda feliz. Nem lembrava que estava de gesso!
Minha esperança era que conseguíssemos tirar o gesso com 3 semanas e colocar uma tala para viajar… No entanto o ossinho dela ainda não estava calcificado o suficiente e na véspera da viagem quando fomos no ortopedista ele disse que o máximo que poderia fazer era trocar o gesso e colocar um que fosse até o cotovelo. Na hora que ouvi isso queria chorar, mas vendo a Sofia brincando toda feliz na minha frente segurei o choro e falei: que máximo Sofie, vamos colocar um gesso novinho para a viagem!!!
De gesso trocado e todo colorido para viajar – foi um alívio não precisar mais usar tipóia (Sofia chamava de colarzinho e foi super obediente quando precisou usar).
Minha maior preocupação era como ela iria nadar, brincar na piscina com os primos, praia, etc… Meu ortopedista me disse que nos EUA tinha uma proteção a prova d’água para gesso e logo que saí da consulta já procurei o produto no google e dei um jeito de entregarem no meu hotel.
Essa foi a proteção que eu comprei, pelo Amazon aqui . SUPER indico! Sofia mergulhava no mar, na banheira, na piscina e o gesso permanecia intacto e completamente seco.
Uma outra surpresa foi logo que pousamos em Orlando e fomos para a fila da imigração Sofia ficou com calor e pediu para eu tirar o casaco dela… Quando tirei o casaco o gesso veio junto, literalmente SAIU do braço dela. Essa hora foi punk, fiquei paralisada… Nunca tinha visto um gesso sair do braço!! Sofia começou a chorar assustada e eu enfiei o gesso novamente, como se fosse uma luva (oi?). Liguei para o médico e ele disse que se não saísse novamente não precisava trocar (disse que a pressão do avião pode ter afinado o bracinho, etc.). O resto da viagem correu super bem e a proteção a prova d’água não privou a Sofia de nenhuma brincadeira.
Optei por não retirar o gesso no meio da viagem quando “na teoria” já seria a hora pois quis fazer tudo com meu médico de confiança. Quando chegamos fomos ao consultório e após mais um raio x finalmente Sofia estava zerada. Usou apenas uma tala mais uma semana para ir ao colégio mas agora o bracinho já está igual antes, super saudável! Foi um susto e um aprendizado para mim, mas pude perceber que a gente sofre mais do que eles… Ela tirou de letra e nem lembra mais o que aconteceu, graças a Deus!
Ainda estranhando estar sem gesso, mas toda feliz. Em pouco tempo se acostumou a fazer todos os movimentos novamente.
Beijos, Tamara.
Fotos: Tamara Rudge
ESCRITO POR Marina Xandó
Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.