Oi meninas, tudo bem??? Hoje temos um assunto super bacana, que gera muitas dúvidas na população em geral. E ninguém melhor do que a top nutricionista Carol Grillo para nos orientar. Confiram:
Resistência à Insulina
A Insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover o ingresso de glicose nas células. Ela é também essencial no consumo de carboidratos, na síntese de proteínas e no armazenamento de lipídios (gorduras).
Assim como o cortisol, a insulina também afeta diretamente a queima de gordura através da diminuição de uma importante enzima que queima gordura, a CPT-1, ou seja, a resistência à insulina é uma das principais causas da obesidade.
O que é resistência à insulina ? Resistência à insulina é um termo empregado para definir uma situação em que a insulina que circula no sangue não tem sua atividade plena. Quando o indivíduo é resistente à insulina, seu pâncreas produz o hormônio com o estímulo gerado pela glicose, mas este não age apropriadamente. Ou seja, a glicose não é capaz de entrar nas células dos tecidos e se acumula no sangue.
Com o intuito de corrigir essa resistência, o organismo acaba secretando maiores quantidades de insulina, que, em níveis maiores, consegue cumprir suas funções. No entanto, algumas vezes, esse mecanismo pode não ser eficiente, levando a uma concentração aumentada tanto da insulina quanto da glicose no sangue, os cientistas do Instituto Garvan de Pesquisa Médica, da Austrália, partiram de descobertas de que que a resistência à insulina, a condição que com frequência leva ao diabetes, não ocorre da mesma maneira em todos as partes do corpo. Como consequência, aumentam os níveis de glicose no organismo, desencadeando uma série de problemas de saúde. Entretanto, essas pessoas encontram-se na faixa de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como as cardiovasculares e o diabetes. Acredita-se que a resistência à insulina também esteja associada a outras condições como hipertensão arterial, aumento do colesterol sanguíneo e doenças vasculares.
Esse diagnóstico é eminentemente clínico. Indivíduos com excesso de peso, concentrado principalmente na região abdominal, são os que mais frequentemente apresentam resistência à ação da insulina. Em alguns casos, podem ocorrer algumas manchas escurecidas nas axilas e na região da nuca conhecidas como “acantose nigricans”. Algumas vezes, a dosagem da insulina, através de exame de sangue, pode ser útil, pois resulta, em geral, em valores altos, revelando a tentativa do organismo de corrigir o defeito.
Caso os exames estejam alterados e o paciente for diagnosticado como resistente a insulina, uma dieta com carboidratos de baixo índice glicêmico ou até mesmo uma dieta cetogênica são estratégias interessantes neste caso. Além disso, os exercícios aeróbicos não podem ser esquecidos, uma vez que necessitamos aumentar o gasto energético e acelerar o metabolismo do paciente. E se ainda assim, o emagrecimento estiver lento, podemos pensar em utilizar algum protocolo de jejum intermitente, mas eu discordo de que esta deva ser a primeira medida a ser tomada. Antes de qualquer coisa, é fundamental uma reeducação alimentar, logo após deve-se criar uma rotina de exercícios e a partir daí vamos testando algumas estratégias de acordo com as respostas do paciente. Como eu sempre digo, a individualidade biológica é quem vai determinar a sua alimentação e o tipo de dieta que funcionam para você. Por isso, é uma péssima ideia copiar a dieta da melhor amiga ou da celebridade da revista. Entendam que somos todos diferentes e necessitamos ser olhados individualmente. Um bom profissional saberá orientar e programar estratégias específicas para você!!!
ESCRITO POR Carol Grillo
Com inúmeros cursos de especialização, além de uma pós-graduação em nutrição clínica, Carol é uma nutricionista focada em ajudar seus pacientes a seguirem uma rotina alimentar saudável, equilibrada e direcionada a resultados.