A importância da educação financeira na infância!

A importância da educação financeira na infância!

Aqui em casa, desde quando a Vivi tinha apenas 2 aninhos, já começamos a falar e trabalhar encima desse assunto. Uns acharam exagero e outros apoiaram. O fato é que, hoje a Vivi tem 8 anos, e se comporta muito bem em relação à sua mesada, fazendo até planejamentos a médio e longo prazo. Li p artigo abaixo e quero dividir com vocês, mamães!

 

 

Para quem acompanha os números do mercado, não há como negar: a ausência de uma educação financeira para as gerações anteriores foi bastante maléfica. Dados da Associação de Educação Financeira do Brasil -AEF-Brasil- revelam que existem hoje mais de 60 milhões de brasileiros com o nome negativado e um superendividamento dos aposentados, consequência de uma geração que não teve acesso e também pouco debatia temas que envolviam planejamento e organização familiar. Não por acaso o tema passou a conquistar destaque nos últimos anos, principalmente entre as escolas a partir de 2017, quando educação financeira foi incluída na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação infantil e ensino fundamental.

 

Por isso, até o início do ano letivo de 2020, as instituições de ensino precisam adequar os currículos e propostas pedagógicas, incorporando a educação financeira como uma disciplina transversal. Para entender o que há por trás desse conceito, vale salientar que ensinar finanças é ir muito além de guiá-los nas contas de adição e subtração na hora de receber o troco na padaria, mas sim, de maneira mais macro, compreender a importância dos números e saber contextualizar as informações, aplicando os conceitos no que concerne os juros e porcentagens, por exemplo. Por isso é importante dentro ambiente escolar criar situações que representem o mundo real, desenvolvendo métodos para que a educação vá além de se relacionar com a matemática, trafegando também por todas as áreas do conhecimento.

 

O tema já é recorrente em outros países e na Maple Bear é trabalhado a partir da Metodologia Canadense, que aborda as situações por meio de atividades, como jogos e brincadeiras, além de atividades extraclasses. É uma forma de engajar a partir de experimentações e descobertas, estimulando o raciocínio crítico e fazendo com que os estudantes entendam o conceito de valor na prática, mas em um ambiente controlado. Desta forma, a escola fomenta a criatividade, a autonomia e a capacidade de autoaprendizagem crítica de novos saberes, desenvolvendo habilidades.

 

A educação financeira, vista da ótica de integradora, é primordial na medida em que o dinheiro está inserido em praticamente todos os aspectos do cotidiano. Aprender a trabalhar com valores desde a primeira infância faz com que as crianças desenvolvam um maior senso de responsabilidade, e se tornem adultos que, mais do que saber como fazer a gestão financeira, também vão utilizar os recursos de forma inteligente. É válido também acrescentar que a educação tem um efeito multiplicador, uma vez que os estudantes, ao compartilharem com os pais os conhecimentos adquiridos em sala de aula, replicam e transferem para eles as noções adquiridas nos diferentes contextos, ensinando-os como se comportar diante das mais variadas condições encontradas no cotidiano.

 

Artigo: Peter Albert Visser é diretor acadêmico da Maple Bear Brasil. Graduado pela Universidade de Waterloo, possui também mestrado em educação  pela universidade de Ottawa.

Imagem: Site Escola Prisma

Marina Xandó

ESCRITO POR Marina Xandó

Idealizadora e editora chefe do Ask Mi, Marina é esposa, advogada, blogueira, dona de casa e mãe da Maria Victoria. Começou o AskMi para passar suas dicas adiante. Também é o cérebro - e coração - por trás do Concierge Maternidade AskMi, onde presta consultoria para grávidas, desde o enxoval até organização de recepções e festas.

#dinheiro#educação financeira#Marina Xandó